domingo, 26 de junho de 2011

Hackers internacionais afirmam que encerrarão invasões virtuais

O grupo internacional Lulz Security, também conhecido como Lulzsec, divulgou neste sábado uma mensagem no Twiiter afirmando que não fará novas ações, após 50 dias atacando sites de instituições como a CIA e o senado norte-americano.

O perfil dos representantes brasileiros do grupo (que também usa o nome LulzSec), porém, continua anunciando diversos ataques contra sites do governo.


A mensagem deixada pela vertente internacional da organização afirma que suas ações foram movidas pela diversão, e que "estivemos perturbando e expondo empresas, governos, a população em geral e tudo o que há no meio, só porque nós podemos".


A mensagem de despedida diz ainda que os hackers esperam que as invasões continuem sem o Lulzsec. Algumas das frases postadas afirmam: "Por favor, não parem. Nós esperamos, desejamos e até imploramos que o movimento se manifeste em uma revolução que pode continuar sem nós".


SAIBA MAIS


O grupo de hackers LulzSec chamou a atenção mundial pela primeira vez há dois meses, com a invasão da rede on-line do PlayStation, da Sony, e com o vazamento dos dados de milhões de usuários. O serviço, de alcance
global, passou dias fora do ar.

Na semana passada, o grupo assumiu um ataque ao site da CIA. Na quinta-feira, o FBI invadiu e confiscou equipamentos de um servidor de internet no Estado de Virgínia, parte de uma investigação dos membros do LulzSec realizada junto com a própria CIA e agências europeias, segundo o "New York Times". Um membro do LulzSec foi preso no Reino Unido.


O nome Lulz vem de LOL ("laugh out loud", rir alto), uma gíria de internet usada, em geral, após
brincadeiras on-line e pegadinhas.
Anterior e mais conhecido, o grupo Anonymous nasceu como coletivo hacker há cerca de três anos.

A exemplo do LulzSec, começou com brincadeiras on-line, até realizar uma série de ataques em defesa do WikiLeaks, em dezembro do ano passado.


Conseguiu afetar a operação de sites
globais como Visa, MasterCard e PayPal, por terem suspendido contas da organização de Julian Assange, que expôs segredos americanos.
http://www.folha.uol.