segunda-feira, 24 de setembro de 2012

pesquisa nacional por amostra de domicílios Dados da Pnad não representam a realidade da educação, diz especialista


Apesar dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada na última sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontarem pequenos avanços na área de educação, a melhoria é muito lenta para o patamar de qualidade em que o Brasil se encontra.

A opinião é da diretora executiva do Movimento Todos pela Educação (MTE), Priscila Cruz, advogada que atua na defesa da educação de qualidade há dez anos. Segundo ela, o critério usado pelo IBGE para definir analfabetismo não leva em conta o nível de proficiência dos alunos em leitura e escrita.

“Alfabetização é muito mais do que escolarização. O IBGE olha os jovens e adultos com mais de 15 anos, aqueles que têm quatro anos ou mais de escolaridade já é considerado alfabetizado. Mas como a gente tem uma qualidade de educação muito ruim no Brasil, o que acontece é que tem muita criança de 11, 12 anos, jovem que está no ensino médio com 15, 17 anos, que ainda é analfabeto. Infelizmente isso ainda é uma realidade no nosso país”, explica Priscila.

Ela disse que uma das metas do MTE é que toda criança esteja plenamente alfabetizada aos 8 anos de idade, o que não ocorre atualmente. “A Prova ABC (uma parceria da Organização Não Governamental (ONG) Todos pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) mostrou que, das crianças de 8 anos no Brasil, só metade é plenamente alfabetizada. É um dado bem diferente daquele do IBGE. É diferente fazer a prova e testar ou perguntar quantos anos de estudo tem e ela ser considerada alfabetizada”.

Priscila admite que houve avanços. Porém, eles ocorrem muito devagar. “A gente vem melhorando só que num ritmo muito lento. Se a gente tivesse num patamar mais alto, melhorar lentamente não seria tão ruim. A gente está num patamar muito baixo e melhorando muito lentamente, vai demorar muito pra gente conseguir garantir o direito de todos os alunos a ter educação de qualidade”.

A diretora da ONG aponta que, apesar de 98,2% da população de 6 a 14 anos, correspondente ao ensino fundamental, estarem na escola, se for levado em conta desde a educação infantil até o ensino médio, o Brasil tem 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola. A situação é pior entre os adolescentes de 15 a 17 anos, que deveriam estar no ensino médio. Nessa faixa etária, a taxa de escolarização caiu de 85,2% em 2009 para 83,7% em 2011.

“O ensino médio vive uma crise de identidade: esses alunos não veem sentido nesse ensino médio, acabam evadindo, saem antes do tempo de se formarem e a gente está perdendo esses jovens. São jovens que, na sociedade atual, século 21, sociedade do conhecimento, não concluíram nem o ensino médio, é ter aí um extermínio de jovens”, alerta Priscila.

A diretora executiva do Movimento Todos pela Educação lembra que existem experiências de outros países e também dentro do Brasil que apontam caminhos a serem seguidos para melhorar o desempenho dos alunos.

“Acho que tem de investir em professor: eles são muito mais formados para serem teóricos da educação. Tem que ter um maior número de escolas em tempo integral, tem que ter avaliações que realmente ajudem os gestores a formularem suas políticas e incorporar a avaliação como ferramenta para avançar”.
agenciabrasil.ebc.com.br

TSE disponibiliza “Colinha” para o eleitor

Já está disponível no Portal do Tribunal Superior Eleitoral - TSE a “Colinha” que o eleitor pode imprimir, preencher os dados de seus candidatos a prefeito e vereador e levar no dia da eleição (7 de outubro), para não se esquecer dos números na hora de votar na urna eletrônica. 

O eleitor pode obter a “Colinha” clicando no selo Voto Limpo, no alto da página do Portal do TSE, e depois no link “Não se esqueça da cola. É mais fácil de lembrar”.

O link da “Colinha” encontra-se entre as peças acessórias da campanha em favor do Voto Limpo - Eleições 2012, que o TSE lançou na última terça-feira (21) pelo rádio, TV e por meio de cartazes. A campanha busca incentivar a participação dos eleitores no pleito de outubro, ressaltando a importância da liberdade de escolha do eleitor para votar em candidatos ficha limpa.


Com informações Secretaria de Comunicação do TSE

Tempo médio de votação do eleitor em 2012 será de 40 segundos

Com base em informações coletadas em eleições anteriores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calcula que o eleitor levará 40 segundos, em média, para votar nas eleições do próximo dia 7 de outubro. Esse tempo é calculado a partir do momento em que o eleitor se dirige  à urna até o instante em que confirma o voto no segundo cargo (prefeito).

Nas eleições municipais de 2008, cada eleitor levou 31 segundos, em média, para votar em candidatos a prefeito e a vereador, em 5.563 municípios.


O tempo médio de atendimento ao eleitor foi de 39 segundos em 2008. Esse tempo é contado a partir da digitação do número do título do eleitor por parte do mesário até a confirmação do voto no segundo cargo.

Repercute projeto que fixa regras para eleições de dirigentes das entidades desportivas

O Projeto de Lei do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) que impede reeleições consecutivas para o comando de entidades desportivas segue tendo destaque na imprensa nacional. Após entrevista do ministro dos Esportes, Aldo Rabelo, que cobrou democracia nas entidades, desta vez foi o jornal Correio Braziliense que, em matéria assinada pelo jornalista Gustavo Marcondes, abordou o PL que propõe que as regras de eleições para as federações e confederações desportivas sigam os mesmos critérios das eleições para detentores de cargos públicos executivos, ou seja, a permissão para apenas uma reeleição e a adoção de regras antinepotistas.

Entre os argumentos utilizados pelo senador paraibano para convencer os parlamentares pela aprovação da matéria está o fato de que o esporte deve ser tratado como uma importante política pública e que não é salutar a perpetuação de poder de quem quer que seja frente às entidades pois é fato também que
empresas públicas financiam grande parte dos esportes no Brasil e mesmo em esportes que não utilizam diretamente recursos públicos, como é o futebol em alguns estados, este se utilizam de espaços públicos para realização dos seus jogos e têm entre as suas maiores receitas o uso de transmissão de jogos pela televisão que são concessões públicas.

Cássio ressaltou que a sua proposta traça regras claras e procura não ser casuística pois delimita prazos e impede que ocorra algum tipo de instabilidade nas atuais direções desportivas às vésperas de dois grandes eventos que o Brasil sediará nos próximos 4 anos, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Redação iParaíba com Ascom

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O VOTO NO DIA 7 DE OUTUBRO

     O primeiro turno das eleições para o cargo de prefeito e vereador ocorrerá no dia 7 de outubro. Todos os  cidadãos maiores de 18 anos são obrigados "a votar" (comparecerem ás urnas). O voto é facultativo para os analfabetos, os maiores de 70 anos e os que tenham entre 16 e 18 anos. O cidadão é obrigado a ir até a sua zona eleitoral e votar, mas não é obrigado a votar em ninguém ou alguém.
        VOTOS VÁLIDOS: NOMINAL E DE LEGENDA
     A escolha é uma manifestação subjetiva, podendo o cidadão optar pelo voto nominal referente a seu candidato devidamente registrado ou simplimente à legenda de seu partido ou coligação partidária.
EX. Se o cidadão não quer votar num candidato especifico para vereador é só digitar o número referente a coligação de seu partido. Assim,  o número do vereador é composto por 5 algarismo e a sigla partidária por 2. O voto de legenda será aquele em que o cidadão digitou para vereador apenas os 2 digitos do seu partido. Os votos serão contados para o partido.

          VOTOS BRANCOS:
       Os votos brancos não são contabilizados para o resultado do pleito, mas expressa uma opção do eleitor.

          VOTOS NULOS:
        Quando o eleitor digita um número aleatório na urna que não se refere a nenhum candidato e confirma esse voto se constitui em nulo  e também não é contabilizado para o resultado da eleição.

     Os votos brancos e nulos manifestam uma opção do eleitor, simbolizando seu descontentamento com os candidatos elegiveis que dispotam as eleições

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

EM NOSSA SOCIEDADE O VOTO É A NOSSA MAIOR FORÇA


Os cidadãos precisam se conscientizar que o voto é a nossa força e maior grito de liberdade e seu valor não se equipara a uma mercadoria.

A corrupção, na verdade, está instalada como uma infecção crônica no seio da sociedade e isso é notório quando detectamos que não apenas alguns políticos a promovem mas também quando o próprio cidadão induz os políticos a conservarem praticas de lesura ao exercício da democracia de forma consciente e libertadora.
 
        Que futuro teremos se grande parte da população insiste em fechar os olhos para não enxergar que vendendo seu voto perderá o seu direito à voz e que não poderá cobrar dos seus representantes políticos uma conduta honesta e clara, visto que eles, os eleitores (boa parte) são os primeiros a saírem pedindo fantasiosas ajudas desde um grão de feijão a tijolos em troca de seu voto e em ocasião alguma solicitam o que de fato se faz necessário por parte de um representante político.


Compra de votos, não é apenas o ato de um político que, aproveitando-se da situação de pobreza e da falta de esclarecimento, oferece ao eleitor um dinheirinho, um par de sapatos ou um saco de cimento em troca do voto. O ato é muito mais do que isso. O oferecimento e a promessa de um cargo na Administração do município, o simples oferecimento, promessa de um bem material para o eleitor, ainda que esse não aceite a vantagem, ou mesmo atos de violência ou grave ameaça direcionados a eleitores podem caracterizar a compra de votos.
       
           Assim, reconheço que nós brasileiros estamos muito longe de sermos eleitores de fato e de direito com entendimento e esperteza no repasse do sufrágio limpo e voluntário. O exercício livre do voto é para poucos e nesse ínterim muitos cometem erros que se configuram como crimes eleitorais E ATIRAR A PRIMEIRA PEDRA além de crime social é também um crime aos preceitos divino.