A onda de atentados contra policiais no Estado de São Paulo há tempos já passou dos limites!
O que se está esperando? Mexicanização do país?
A omissão estatal de se empreender um rígido, estratégico e efetivo
tratamento ao caso, demonstra bem como o país trata seus agentes
públicos.
Essa postura desidiosa banaliza a própria existência do Estado como
ente criado pelo ser humano para manutenção do mínimo de pacificação
social para manutenção da vida em coletividade (sim, visão Hobbesiana, a
qual acho mais próxima da natureza humana).
Alguns chegam a confundir os parâmetros e acham que criar regras de
proteção mais rígidas e de inteligência aos agentes públicos seria um
favorecimento desigual frente ao cidadão dito comum.
Ocorre que essa visão simplista não enxerga que, se o próprio Estado é
atacado, violado, conspurcado e derrotado, via ofensa a seus agentes, o
que se dirá do cidadão, que não terá mais o Estado para protege-lo?
Aliás, nessa realidade onde ‘a banana come o macaco’ e bandido tem
direito a tudo, fossem esses policiais assassinados (pais de família,
não se esqueçam!) considerados de ‘alguma minoria’, ‘alguma classe
vulnerável’, ‘alguma turma protegida por ONG’ e o escambal, já haveria
projetos de atuação, acompanhamentos psicossocial aos familiares dos
assassinados, intervenção federal, comissões de CPI e outras sopas de
letrinhas, indenização às viúvas, criação de leis, mutirão pelo
Judiciário, aplicação de RDD (regime disciplinar diferenciado), etc