quarta-feira, 26 de junho de 2013

Divulgadores da Telexfree fecham cruzamento e ponte em Rio Branco

Com cartazes, grupo pede fim da suspensão às atividades da empresa.
Justiça acreana proibiu pagamentos e novas adesões no último dia 18.

Duaine Rodrigues e Yuri Marcel Do G1 AC
 
 
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Divulgadores da Telexfree fecharam ponte em protesto (Foto: Rutemberg Crispim/ Arquivo pessoal)
Divulgadores da Telexfree fecharam ponte em protesto (Foto: Rutemberg Crispim/ Arquivo pessoal)
Um grupo de aproximadamente 60 pessoas fechou, na tarde desta terça-feira (25), o cruzamento entre as ruas Floriano Peixoto e Benjamim Constant, no centro de Rio Branco. Pouco mais de uma hora depois de obstruírem o tráfego de veículos nas vias, o grupo bloqueou a passagem na ponte Juscelino Kubitschek, que dá acesso ao Segundo Distrito da capital do Acre. Todos eram divulgadores da Telexfree, empresa que teve suas atividades suspensas pela Justiça acreana no último dia (25).

Os manifestantes fizeram um círculo no cruzamento no intuito de sensibilizar a Justiça para que a ela reconsidere a decisão de bloquear os pagamentos aos divulgadores da Telexfree.

A Telexfree vem sendo investigada pelo Ministério Público do Estado do Acre e é suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira utilizando como 'disfarce' um tipo de estratégia empresarial conhecido por marketing multinível, quando ocorre a distribuição de bens e serviços e divulgação dos produtos por revendedores independentes que faturam em cima do percentual de vendas. Estima-se que existam cerca de 70 mil investidores na Telexfree só no estado do Acre.

Esse é o caso do taxista Gracineudo Souza da Silva, de 42 anos, que vendeu uma caminhonete e um carro popular para poder investir na Telexfree. Ele conta que entrou no esquema em fevereiro de 2013 e até a suspensão judicial ainda não havia conseguido recuperar o valor investido.


"Já investi uns R$ 60 mil e já recuperei uns R$ 40 mil. Acho que é um massacre a população menos favorecida. Como taxista eu arrisco pegar um assaltante todo dia e com a Telexfree não, estava trabalhando menos, ficava fazendo meus anúncios em casa com a minha família", diz.

O taxista diz que não tem muita preocupação com a possibilidade da Telexfree ser mesmo um esquema de pirâmide financeira. "Todo e qualquer investimento desse tipo aí a gente corre risco, mas no momento está dando certo", diz.

Entenda o caso
No último dia 18, a juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, julgou favorável a medida proposta pelo Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC) para suspender as atividades da Telexfree.

Com a decisão da juíza, foram suspensos os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa de marketing multinível Telexfree até o julgamento final da ação principal, sob pena de multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento e de R$ 100 mil por cada novo cadastramento. A magistrada afirma que a decisão não configura o fim da empresa, apenas suspende suas atividades durante o processo investigativo.

Sobre a Telexfree
A promotora de Defesa do Consumidor, Nicole Gonzalez, explica que existem duas empresas chamadas Telexfree. Uma é norte-americana e oferece um sistema de telefonia pela internet, o VOIP (Voice Over Internet Protocol). Já a Telexfree no Brasil, seria o nome-fantasia da empresa Ympactus Comercial LTDA. Essa, segundo a promotora, tem sede em Vitória (ES) e atua no Brasil desde março de 2012 e trabalha com marketing multinível.

Segundo as regras da Telexfree brasileira, a pessoa que se cadastra como divulgador deve fazer uma postagem diária de anúncios em sites de classificados, divulgando o produto e ganhando uma comissão sobre as vendas. Os divulgadores podem ainda, cadastrar outras pessoas como divulgadoras criando assim, uma rede.

A promotora alega ainda que o foco da Telexfree no Brasil não é a venda de produtos ou serviços, mas a adesão de novas pessoas para alimentar o sistema de pagamento.
A rua Floriano Peixoto também foi fechada pelos divulgadores  (Foto: Duaine Rodrigues/G1)
Rua Floriano Peixoto também foi fechada pelos divulgadores (Foto: Duaine Rodrigues/G1)

terça-feira, 25 de junho de 2013

Especialistas consideram insuficiente plano climático de Obama

 
Ambientalistas americanos afirmaram nesta terça-feira que o plano lançado pelo presidente Barack Obama para combater as mudanças climáticas chegou tarde e será insuficiente para reverter um problema global que avança mais rápido do que as soluções.

Para alguns especialistas, será uma batalha penosa implementar as políticas que Obama anunciou utilizando seus poderes executivos, uma vez que os legisladores americanos têm sido incapazes de chegar a um acordo sobre como preservar a economia e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões.

O Centro da Diversidade Biológica descreveu o plano de Obama como "modesto" e alertou que é insuficiente por não estabelecer um limite nacional de emissões de dióxido de carbono que se limitem a 350 partes por milhão.

"Estamos felizes em ver o presidente finalmente se voltar para as mudanças climáticas, mas a verdade é que o que ele está propondo não é grande nem rápido o suficiente para responder à assustadora proporção da crise climática", disse o conselheiro sênior da instituição, Bill Snape.

'Aquecimento é história pra boi dormir', diz professor
"Aquecimento é história pra boi dormir", diz professor

"A Casa Branca não pode se arriscar em questões climáticas rígidas", acrescentou, destacando que o plano ignora os riscos representados pela prospecção no Ártico, pela fratura hidráulica para exploração de gás natural e pelo controverso projeto do oleoduto Keystone entre o Canadá e os Estados Unidos.

Snape também disse que o plano visa a colocar os Estados Unidos no caminho de uma redução de 4% até 2020 nas emissões de gases estufa com base nos níveis de 1990, embora esta diminuição "não seja suficiente para evitar a elevação das temperaturas, segundo cientistas climáticos".
A peça central da estratégia envolve usinas de geração de energia, que são responsáveis por 40% das emissões de carbono, mas não têm limites impostos pelo governo federal sobre quanto carbono devem emitir.
O presidente convocou a Agência de Proteção Ambiental americana (EPA) para criar uma proposta em 2014 com o objetivo de regular o dióxido de carbono gerado em usinas existentes e concluí-la em 2015, mas não foram dados detalhes sobre o que exigiria ou quanto custaria.
"Estabelecer padrões para as usinas de carvão será a prioridade e ele vai precisar assegurar que serão respeitados bem antes do fim de seu governo", afirmou Alden Meyer, diretor de estratégia e política da União de Cientistas Preocupados (UCS, na sigla em inglês).
"Por fim, também vamos precisar 'precificar' as emissões de carbono de forma a refletir os custos crescentes das mudanças climáticas. O Congresso terá que entrar em cena", disse Meyers.
           A UCS e o Instituto de Recursos Mundiais (WRI) concordaram que é possível cumprir a meta de Obama, anunciada em 2009, de reduzir até 2020 as emissões de gases estufa em 17% com base nos níveis de 2005.
"O governo Obama tem as ferramentas para alcançar a meta do país de 17% e avançar para reduções maiores mais adiante. Pelo bem das gerações futuras, não podemos esperar", afirmou Andrew Steer, presidente do WRI.
"Combater a poluição de carbono gerada por usinas elétricas é a maior oportunidade e deve estar no centro de qualquer abordagem séria para reduzir as emissões americanas. Pela primeira vez um presidente americano está assumindo esta ação", acrescentou.
Embora muitos especialistas tenham aplaudido Obama por finalmente anunciar alguma iniciativa neste sentido, eles também alertaram que o problema do aquecimento global está piorando e exige mais. "O problema se tornou muito maior enquanto os Estados Unidos o ignoravam", afirmou Saleemul Huq, associado sênior do grupo de mudanças climáticas do Instituto Internacional para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. "Consequentemente, o mundo agora está no caminho de um cenário de elevação da temperatura de 4 graus (Celsius) até 2100, a menos que ações muito mais drásticas sejam adotadas no campo da mitigação por todos os países, inclusive os Estados Unidos", alertou. "O presidente Obama diz querer que os Estados Unidos liderem este esforço globalmente. Sua promessa é bem-vinda, mas suas ações ainda são insuficientes diante daquilo que é exigido", acrescentou. Segundo Eileen Claussen, presidente do Centro de Soluções para o Clima e a Energia, Obama tem um longo caminho pela frente. "Implementar o plano do presidente será extremamente desafiador. Mas a grande maioria do público americano é favorável a uma ação climática mais forte, e com um plano no lugar, o governo agora precisa avançar com um real senso de urgência", disse Claussen

SP: protesto bloqueia a Via Dutra em São José dos Campos

Manifestantes bloquearam na noite desta terça-feira a pista expressa da rodovia Presidente Dutra, nos dois sentidos, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Segundo a concessionária CCR Nova Dutra, que administra a via, o bloqueio ocorria na altura do km 149, por volta das 19h20.

Principal ligação entre São Paulo e o Rio de Janeiro, a Via Dutra registrava dois quilômetros de congestionamento na pista em direção à capital fluminense, e um quilômetro no sentido contrário. O trânsito foi desviado para a pista marginal nos quilômetros 152 (sentido Rio) e 147 (sentido SP)

Recicláveis valem comida em Mercado do Escambo no México

 
Com bolsas repletas de papelão, embalagens plásticas e latas de metal, dezenas de pessoas passam o domingo chuvoso na fila do Mercado do Escambo, um lugar criado pelo governo da Cidade do México, onde os recicláveis são trocados por produtos agrícolas locais.
A chuva não espanta o entusiasmo destes mexicanos que, protegidos por guarda-chuvas, esperam trocar o que coletaram nas ruas por pontos acumuláveis que em seguida trocam por alimentos orgânicos neste mercado do bairro de Tlalpan, no sul da capital mexicana.
"Está incrível porque muitas vezes a gente não sabe o que fazer com tudo isto e penso que é muito irresponsável que vá parar em lixões", diz Maria Fernanda Vázquez, uma fotógrafa que divide o guarda-chuvas com a amiga Mina Moreno.
"Para ajudar um pouquinho o planeta, temos muito lixo que podemos reutilizar", continua Moreno.
Itinerante, o Mercado do Escambo, que atrai todo mês umas duas mil pessoas, foi uma iniciativa lançada no ano passado pelo governo de esquerda da capital mexicana, com o objetivo de conscientizar sobre o uso de materiais que de outra forma poderiam acabar em depósitos de lixo.
Esta filosofia cresce cada vez mais entre os cerca de 20 milhões de habitantes da Cidade do México e região metropolitana. Prova disso são as longas e lentas filas que os adeptos do Mercado do Escambo precisam tolerar.
"Vem muita gente. O objetivo do mercado é basicamente que as pessoas aprendam a valorizar seus resíduos e os separe. Não é resolver o problema dos resíduos da cidade porque é muito complicado e a demanda, pois a cada mês é maior", afirma Lilian Balcazar, funcionária do governo da capital.
A separação dos dejetos orgânicos e inorgânicos é obrigatória desde março de 2011 na Cidade do México, considerada nos últimos 20 anos uma das mais poluídas do mundo.
Para deixar para trás esta triste fama, a capital mexicana promove programas como o Mercado do Escambo, que é projetado para que ninguém saia de mãos vazias depois de trazer seus recicláveis.
"Nós compramos rabanete e requeijão e ainda sobram 40 ou 50 pesos (entre 2,8 e 3,7 dólares)", diz, sorridente, Andrea Gutiérrez, que pela primeira vez chegou ao mercado trazendo jornais velhos e garrafas de plástico.
Os produtores locais também se beneficiam, pois podem escoar a produção com mais facilidade.
"Nos interessa porque (o governo) nos paga um pouco mais do que o mercado normal", diz Pedro Jiménez, um produtor local, que vende couve-flores.
Mais de 170.000 toneladas de materiais recicláveis - que vão de papelão e vidro até dejetos elétricos como teclados velhos e computadores em desuso - foram coletadas no ano passado no Mercado do Escambo.
Desde 2011, o governo da capital implementou modificações na gestão de lixo da metrópole. Em dezembro daquele ano, foi fechado definitivamente o lixão conhecido como Bordo Poniente, um depósito que chegou a receber mais de 6.000 toneladas diárias de lixo.
Este imenso lixão, que tinha virado gerador de gás metano, foi licitado para produzir eletricidade, enquanto as 3.000 toneladas de lixo inorgânico produzidas diariamente agora são direcionadas para usinas processadoras. Os restos orgânicos, enquanto isso, são levados a vários depósitos para produzir fertilizantes

Aprovada, PEC do direito básico ao transporte vira bandeira do PSB

PEC que prevê a inclusão do transporte no grupo de direitos básicos da Constituição foi aprovado pela CCJ da Câmara

O PSB, sigla do governador pernambucano Eduardo Campos - cotado para concorrer à Presidência da República em 2014 -, defendeu na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 90/11, aprovada nesta terça-feira. A PEC prevê a inclusão do transporte no grupo de direitos básicos estabelecidos pela Constituição no artigo 6º, que diz ser "direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição."  Protesto contra aumento das passagens toma as ruas do País; veja fotos Com a aprovação, o PSB tomou como bandeira a PEC, que pode resultar na redução das tarifas de transporte coletivo no País. "Ao subir o conceito, os Poderes Públicos vão deixar de ser meros árbitros entre empresas e passageiros e terão que mudar as políticas tributárias e revisá-las. É preciso uma política distinta, que coloca o Poder Público em outra situação, que é a de enxergar o transporte não como meio de locomoção, mas um direito social da pessoa. É preciso parar com a ganância em cima do transporte público, os municípios e Estados adoram tributar no máximo que podem e quem paga é o cidadão", afirmou o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, que também foi o relator da matéria. 

Dilma repensa proposta de Constituinte para reforma política

 
A presidente Dilma Rousseff começou a repensar a ideia de convocar uma Assembleia Constituinte para concretizar uma reforma política, embora isso não exclua a hipótese de um plebiscito, disse nesta terça-feira o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
O ministro explicou que Dilma discutiu hoje o assunto com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, que se opõe à convocação de um plebiscito para formar uma Assembleia Constituinte que delibere sobre a reforma política.
Segundo Cardoso, a presidente poderia atender uma sugestão da OAB, que propõe a convocação de um plebiscito, mas sem a necessidade de uma Assembleia Constituinte, para que a população opine sobre a forma e o conteúdo que deve ter a reforma política.
Ontem, durante uma reunião com prefeitos e governadores na qual tentou responder às manifestações que exigem melhoras nos serviços e uma luta frontal contra a corrupção, Dilma anunciou que convocaria um plebiscito para formar uma Constituinte que se ocupe exclusivamente da reforma política.
"Quero propor um debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país necessita", disse a presidente.
A possibilidade de convocar um plebiscito para instalar uma Constituinte gerou dúvidas nos partidos políticos e no poder Judiciário, que a consideraram desnecessária, principalmente porque já existem projetos de reforma política que tramitam no Congresso.
De acordo com Cardoso, Dilma se referiu ao assunto hoje "de forma genérica" e "não defendeu nenhuma tese", mas propôs um debate.
O presidente da OAB, por sua parte, declarou a jornalistas que "o governo parece convencido de que a proposta de uma Constituinte não é o mais adequado".
Em sua opinião, "um plebiscito pode ser convocado, para que a população diga diretamente que tipo de reforma política quer".

Líderes de partidos decidem votar PEC 37 nesta 3ª feira

 
Os líderes de partidos decidiram votar ainda nesta terça-feira a Proposta de Emenda Constitucional 37 (PEC 37), que tira o poder de investigação criminal dos Ministérios Públicos, tornando a tarefa exclusiva das polícias civil e federal.
Além da PEC 37, os deputados votarão hoje a proposta que define as novas regras da divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FEP) e o projeto de lei que garante para a educação 100% dos royalties do petróleo.
A reunião de hoje entre as lideranças de cada legenda apontou tendência de voto contrário à PEC 37. Ficou definido que, após a votação e provável derrubada do projeto, será aprovada a urgência para uma proposta de lei complementar que defina o papel do MP nas investigações. Essa proposta deverá ser votada em agosto.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), garantiu que os deputados estão dando voz à insatisfação da população. A PEC 37 se tornou uma das bandeiras das manifestações que aconteceram em todo o país nas últimas semanas.
"Foi assim na ditadura, em relação ao impeachment, na Constituinte, foi ela (Câmara) quem vocalizou. Esta casa tem que estar antenada, com ouvidos, olhos e consciência bem abertos para as ruas que estão clamando por uma atuação mais eficiente e mais enérgica. E ela fará, com muita consciência e responsabilidade", disse o parlamentar, à Agência Brasil.

Câmara prepara maratona de votações para responder a protestos

 
Os líderes partidários da Câmara dos Deputados fecharam um acordo para fazer uma maratona de votações, a partir desta terça-feira, numa tentativa de responder às crescentes manifestações populares que ocorrem há semanas no país.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), no entanto, descartou a possibilidade de convocar uma Constituinte exclusiva para tratar de reforma política. Na segunda-feira, em reunião com os governadores e prefeitos de capitais, a presidente Dilma Rousseff um plebiscito para estabelecer um processo constituinte específico para tratar da questão.
A pauta prevê a votação do projeto de lei que destina a arrecadação integral dos royalties de petróleo dos futuros contratos de exploração para investimentos em educação, da proposta que cria uma nova regra para divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE), da Proposta de Emenda Constitucional que limita o poder de investigação do Ministério Público (PEC 37) e a aprovação da Medida Provisória 611.
O acordo, porém, prevê a votação das propostas, mas não houve um entendimento em relação ao mérito, o que deve estender os debates em plenário das principais matérias.
"Hoje começamos e vamos avançar para responder aos clamores que chegam a essa Casa", disse a jornalistas o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves.
No caso do projeto que trata da destinação dos royalties do petróleo para a educação, os deputados podem mudar a proposta original do governo. Em vez de destinar os recursos integralmente para a educação, alguns partidos defendem que 25 por cento sejam aplicados em saúde e o restante em educação.
A destinação integral desse dinheiro para investimentos na educação foi um dos pontos pactuados na segunda-feira entre governadores e prefeitos de capitais.
Em relação ao FPE também haverá divergências, já que a proposta aprovada no Senado continua desagradando bancadas de muitos Estados. Os deputados, porém, devem aprovar algum texto, mesmo que diferente do que foi aprovado no Senado, para evitar que os repasses sejam suspensos a partir de julho.
A atual forma de rateio foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a criação de novas regras.
PEC 37
Já os debates sobre a PEC 37 devem levar à sua rejeição, ainda mais depois de a proposta ter se tornado uma das principais bandeiras dos protestos, que pedem que não seja nem apreciada.
"Vai votar e, na minha avaliação, vai derrotar hoje a PEC 37", disse o presidente da Câmara.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, evitou se posicionar sobre a decisão dos deputados neste terça, mas afirmou que o melhor é que se encontre uma solução logo.
"O importante é que a sociedade brasileira esteja consciente da importância do tema", disse Gurgel ao sair de uma reunião com o vice-presidente Michel Temer.
"Acho que o ideal é que esse assunto tenha uma solução de uma vez por todas, prolongar (a discussão) não é a melhor solução", acrescentou.
Quando concluírem a votação dessa matéria, há acordo entre os parlamentares para aprovar um pedido de urgência para votar projetos que tratam da regulamentação da atuação do Ministério Público em agosto.
CONSTITUINTE
Segundo Henrique Alves, a Câmara não quer discutir a reforma política por meio de uma Constituinte exclusiva, como sugeriu a Dilma. O presidente afirmou que criará um grupo de trabalho para discutir as propostas de reforma para que ela seja votada no segundo semestre.
"Esse debate essa Casa vai fazer, mas essa Casa não quer reforma política via Constituinte específica, até porque retardaria mais ainda uma proposta que essa Casa tem o dever de discutir", argumentou Alves.
Segundo Alves, no dia 9 de julho a Câmara também votará uma outra proposta que está ligada à reforma política, que é a minireforma eleitoral, que trata das regras para as futuras eleições.
Manifestantes têm voltado sua insatisfação contra o Congresso Nacional nos protestos recentes pelo país, inclusive com uma tentativa de invasão à sede do Legislativo, e a rejeição à PEC 37, que propõe restringir o poder de investigação do Ministério Público, se tornou uma das bandeiras das demonstrações.

sábado, 22 de junho de 2013


Vivemos em um país que a inversão de
valores éticos e morais ultrapassarão todos
os limites, que o ser humano passa aceita!

Desde quando um jogador de futebol vale, mas que um professor que dedica sua vida a passa conhecimento em sala de aula?

 
 
 
 
 
Desde quando é melhor investir  R$ 1.500.000,00 de  reais em um único estádio de futebol, quando não temos hospitais e leitos nos hospitais, paciente que morrem nos corredores, um mal atendimento terrível e cruel para com os brasileiro, e o ESTADO DIZ O SUS NÃO TEM VERBA PARA INVESTI!

 
 
 
 
 
Mas foi gastado muito dinheiro só para ver jogos de futebol enquanto convivemos com bandidos todos os dias porque o ESTADO DIZ que não tem verba para construir presídios para comporta a demanda de presos, tem mas o ESTADO coloca policiais nas ruas para servi de enfeite, porque o mesmo ESTADO DEMOCRATICO QUE ESLES FALÃO os colocou nas ruas, arriscando suas próprias vidas para garantir a segurança dos brasileiro, a justiça brasileira , não tem respaldo em lei para garantir que esses delinquentes fiquem presos, e muitas das vezes os presos sai antes dos próprios policiais da delegacia,

Uma pergunta que não quer calar,

O quer que os deputados e senadores estão fazendo com o nosso país?

A lei que eu vi eles criarem foi um aumento de salário, foi de Professores?, Policiais?, Médicos?,  Salário mínimo?  Não foram seus próprios salários,

Uma vergonha para nosso país que se diz democrático, se preciso haver manifestações, para o o povo brasileiro ter direito em ao seus direito,  porque nossos impostos são altíssimos ja os investimentos em saúde educação segurança que nossa constituição diz que temos mas quando vamos procura não existe!


 Ai eu pergunto que país é esse?
Eu sou Emanoel Tuisdy, apenas um jovem que quer realmente que invistam nosso dinheiro no povo brasileiro.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Santas casas terão apoio financeiro em troca da ampliação do atendimento


O governo federal vai dar apoio financeiro às santas casas e aos hospitais filantrópicos do País em troca da ampliação e melhoria do atendimento, anunciou nesta sexta-feira o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, o incentivo faz parte de um conjunto de medidas para a recuperação financeira das unidades.  "Essa medida é para enfrentar um problema histórico das santas casas que têm dívidas tributárias acumuladas ao longo dos anos. Queríamos inovar na proposta, não é o refinanciamento da dívida, em que se tem que contrair novos empréstimos. É a troca da dívida por mais atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) à população", disse.  Para usar o benefício, o gestor da Santa Casa deve apresentar ao Ministério da Saúde um contrato firmado com o município ou o Estado, um programa com a previsão de atendimento adicional e de recuperação financeira das entidades. As dívidas tributárias acumuladas pelas entidades totalizam cerca de R$ 13 bilhões. As unidades que aderirem ao programa terão um prazo máximo de 15 anos para quitar os débitos. A medida será encaminhada, em caráter de urgência, por projeto de lei ao Congresso Nacional. Os filantrópicos têm até o final de dezembro para aderir ao programa. Dados da pasta mostram que atualmente existem 1.753 unidades filantrópicas sem fins lucrativos, que respondem por mais de 50% do total de internações do SUS no País.Padilha anunciou ainda que o Ministério da Saúde vai dobrar o incentivo da tabela SUS dos atendimentos dos serviços de média complexidade para as entidades que assinarem contratos com o gestor estadual ou municipal. O incentivo corresponde a um adicional de R$ 2 bilhões.O ministro disse que as medidas já vinham sendo discutidas com as santas casas e com o Congresso. Segundo ele, no entanto, as melhorias no atendimento de saúde vão ao encontro das reivindicações feitas nos últimos dias nos protestos que têm ocorrido pelo País.

"Nossa proposta está em sintonia com que estão falando nas ruas de ampliar o investimento na saúde. Eu sinto que o que os jovens falam é 'queremos melhoria do serviço público'. A medida visa, além de realocar mais recursos, a dar maior qualidade no atendimento", destacou Padilha.

Tarso quer ser porta-voz do passe livre estudantil nacional para conter crise

 

Governador do Rio Grande do Sul diz que proposta ainda depende de um estudo de viabilidade técnica e financeira

Governador do RS afirma que eventuais abusos da polícia serão apurados Foto: Reuters
Governador do RS afirma que eventuais abusos da polícia serão apurados
Foto: Reuters
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), disse na tarde desta sexta-feira, após mais um protesto que terminou de forma violenta na capital gaúcha, que pretende apresentar uma proposta nacional de passe livre estudantil para o Brasil, como forma de "solução para a crise", tendo ele como "porta-voz" da questão do transporte no País.Fiz uma reunião com lideranças do Estado, políticos, da academia, de movimentos sociais, sindicais... e comuniquei que estou disposto a colaborar, a partir do Rio Grande do Sul, com a solução. E que formatasse uma proposta que eu quero apresentar nacionalmente para a instituição do passe estudantil e, se possível, do passe livre estudantil, mas ainda temos que ver a viabilidade econômica", afirmou o governador.A ideia, segundo Tarso, ainda depende da busca de mecanismos de viabilidade. "Esse recurso pode vir da dívida pública, do orçamento da União. É um estudo que encomendei, para que não tenha apenas uma posição política, como também técnica", explicou.

Veja cenas de conflitos da PM com manifestantes em PoaClique no link para iniciar o vídeo
Veja cenas de conflitos da PM com manifestantes em Poa
Foi criado ainda um mecanismo de ouvidoria, por meio do qual as pessoas possam denunciar quaisquer excessos cometidos pela polícia no decorrer das manifestações, que, ultimamente, têm terminado em confronto nas ruas, não só de Porto Alegre, como em todo o País. "Nenhuma operação em um momento conturbado é perfeita, devem ter ocorrido equívocos da nossa parte, mas, no conjunto da operação da Polícia Civil e da Brigada Militar (a Polícia Militar gaúcha), a ação foi responsável e contida", afirmou.O governador do Rio Grande do Sul disse ainda que conversou com a presidente Dilma Rousseff e com diversos ministros sobre a situação que vive o País, e declarou que espera uma resposta do governo que possa orientar sobre qual é a postura do Estado brasileiro em relação aos protestos,  sobre pena "de se tornar uma crise institucional".A rejeição a partidos políticos nas ruas, para o governador, é um problema preocupante, uma vez que, em sua avaliação, pode abrir espaço para alas mais radicais, tanto de esquerda como de direita. "Tem até uma frase do Mussolini que sintetiza isso: 'a ação sufocou a inteligência', que é uma visão muito clara do que é o fascismo", finalizou

PSDB acusa PT de ‘oportunismo’ e cobra fala de Dilma sobre protestos

 
Em nota divulgada à imprensa nesta sexta-feira, o PSDB acusou o PT de “oportunismo”, e afirmou que o partido tenta se apropriar do movimento popular que levou milhões de pessoas às ruas em diversas cidades do País desde a última semana “ao determinar que militantes do partido se misturem aos manifestantes com o claro intuito de diluir as cobranças feitas ao governo federal”.“Trata-se de decisão irresponsável que desrespeita o sentido apartidário dos protestos, colocando em risco, inclusive, a segurança de seus próprios militantes, alguns deles hostilizados ontem em várias partes do País”, diz a nota do PSDB, assinada pelo presidente nacional da legenda, o senador Aécio Neves (MG), destacando o confronto entre membros de partidos e manifestantes antipartidários em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Além das críticas à postura petista, os tucanos também cobraram um posicionamento público da presidente Dilma Rousseff. “Tendo em vista a dimensão alcançada pelos últimos eventos, o País continua aguardando a palavra da presidente da República aos brasileiros.”

O partido ainda cumprimentou os brasileiros “que vêm se manifestando de forma democrática e pacífica, escrevendo uma importante página da história do País”.

"Polícia não está preparada para conter protestos", diz Anistia Internacional

A assessora de Direitos Humanos da organização Anistia Internacional no Brasil, Renata Neder, disse nesta sexta-feira que a polícia brasileira "não está preparada" para enfrentar a onda de protestos no país desde a semana passada e que é necessário trabalhar para as capacitar.
Em entrevista à Agência Efe, Neder manifestou "uma certa preocupação" pelo aumento da violência nos protestos que estão ocorrendo por todo o Brasil, "especialmente por parte da polícia" no controle das manifestações.
"É claramente uma falta de preparação, de saber qual seria o papel que a polícia deveria adotar" na hora de trabalhar em manifestações pacíficas, disse a assessora, que lembrou que este tipo de protesto não era visto no Brasil desde quando multidões saíram às ruas para pedir a renúncia do então presidente Fernando Collor de Mello.
"O papel da polícia não é reprimir, mas facilitar as manifestações pacíficas e não tentar dispersá-las", disse Neder, que também considera que "as autoridades têm um papel importante para treinar e formar".
A assessora também denunciou o possível uso de armas de fogo por parte dos policiais nos protestos. Neder lembrou que a Anistia Internacional traduziu nesta semana para o português um "guia de boas práticas" para a vigilância policial em manifestações, que a organização tinha publicado em 2012 por causa dos protestos pela crise econômica na Europa.
Entre as recomendações, destacam-se as de reduzir a violência e também o uso de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Atentado suicida mata 13 fiéis no Paquistão

Um atentado suicida em um centro religioso paquistanês matou 13 fiéis nesta sexta-feira, o terceiro grande ataque a desafiar o novo governo desde que o Taliban prometeu vingança por um ataque de aviões não tripulados dos Estados Unidos que matou o seu vice-comandante.A onda de violência abalou um período de relativa calma após a eleição de maio, que levou o ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif de volta ao poder, e ressaltou os desafios que terá de enfrentar no restabelecimento da estabilidade à nação atingida pela militância.Mais de 60 pessoas foram mortas em menos de uma semana em ataques que incluíram homens-bomba alvejando mulheres estudantes, um hospital e uma procissão funeral.A explosão desta sexta-feira ocorreu em um seminário muçulmano xiita na cidade de Peshawar, matando pelo menos 13 pessoas e ferindo 40, informou a polícia. Imagens de TV mostraram vítimas com roupas ensanguentadas vagando em meio a escombros."O homem-bomba foi trazido por outras duas pessoas que mataram um guarda a tiros", disse o chefe de polícia da cidade Shafiullah Khan.

As forças de segurança culparam o Taliban paquistanês pelo atentado suicida e o ataque contra o funeral, embora o grupo tenha negado seu envolvimento. Um grupo islâmico radical sunita aliado assumiu os ataques contra o ônibus e o hospital.