quarta-feira, 30 de outubro de 2013

31 de outubro é feriado municpal em Caiçara do Rio do Vento_Dia do Evangélico


          Amanhã, 31 de outubro de 2013, é ferido municipal em Caiçara do Rio do Vento. Por força da Lei nº 378/2013 a comunidade evangélica é lembrada não só pela reforma protestante mais também pela missão de ir e pregar o evangelho do reino a toda criatura, fazendo uso da autoridade do nome de Jesus para liberta os cativos e oprimidos que estão a mercê das trevas em suas mais diferentes manifestações.

       Ser evangélico no seu sentido íntegro é imitar a pessoa do Senhor e salvador Jesus Cristo. Não é ser perfeito, pois neste mundo a perfeição é recolhida. Importa agradar ao mestre e suplicar diariamente sua misericórdia para suplantarmos as intempéries de cabeça erguida, sabendo que o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer.

       Um forte abraço a todos os irmãos (evangélicos) e que a paz de Deus, através de Jesus superabunde e esteja em vós todos.

Prof. Garrido.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Divulgadores da Telexfree fecham cruzamento e ponte em Rio Branco

Com cartazes, grupo pede fim da suspensão às atividades da empresa.
Justiça acreana proibiu pagamentos e novas adesões no último dia 18.

Duaine Rodrigues e Yuri Marcel Do G1 AC
 
 
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Divulgadores da Telexfree fecharam ponte em protesto (Foto: Rutemberg Crispim/ Arquivo pessoal)
Divulgadores da Telexfree fecharam ponte em protesto (Foto: Rutemberg Crispim/ Arquivo pessoal)
Um grupo de aproximadamente 60 pessoas fechou, na tarde desta terça-feira (25), o cruzamento entre as ruas Floriano Peixoto e Benjamim Constant, no centro de Rio Branco. Pouco mais de uma hora depois de obstruírem o tráfego de veículos nas vias, o grupo bloqueou a passagem na ponte Juscelino Kubitschek, que dá acesso ao Segundo Distrito da capital do Acre. Todos eram divulgadores da Telexfree, empresa que teve suas atividades suspensas pela Justiça acreana no último dia (25).

Os manifestantes fizeram um círculo no cruzamento no intuito de sensibilizar a Justiça para que a ela reconsidere a decisão de bloquear os pagamentos aos divulgadores da Telexfree.

A Telexfree vem sendo investigada pelo Ministério Público do Estado do Acre e é suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira utilizando como 'disfarce' um tipo de estratégia empresarial conhecido por marketing multinível, quando ocorre a distribuição de bens e serviços e divulgação dos produtos por revendedores independentes que faturam em cima do percentual de vendas. Estima-se que existam cerca de 70 mil investidores na Telexfree só no estado do Acre.

Esse é o caso do taxista Gracineudo Souza da Silva, de 42 anos, que vendeu uma caminhonete e um carro popular para poder investir na Telexfree. Ele conta que entrou no esquema em fevereiro de 2013 e até a suspensão judicial ainda não havia conseguido recuperar o valor investido.


"Já investi uns R$ 60 mil e já recuperei uns R$ 40 mil. Acho que é um massacre a população menos favorecida. Como taxista eu arrisco pegar um assaltante todo dia e com a Telexfree não, estava trabalhando menos, ficava fazendo meus anúncios em casa com a minha família", diz.

O taxista diz que não tem muita preocupação com a possibilidade da Telexfree ser mesmo um esquema de pirâmide financeira. "Todo e qualquer investimento desse tipo aí a gente corre risco, mas no momento está dando certo", diz.

Entenda o caso
No último dia 18, a juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, julgou favorável a medida proposta pelo Ministério Público do Estado do Acre (MP/AC) para suspender as atividades da Telexfree.

Com a decisão da juíza, foram suspensos os pagamentos e a adesão de novos contratos à empresa de marketing multinível Telexfree até o julgamento final da ação principal, sob pena de multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento e de R$ 100 mil por cada novo cadastramento. A magistrada afirma que a decisão não configura o fim da empresa, apenas suspende suas atividades durante o processo investigativo.

Sobre a Telexfree
A promotora de Defesa do Consumidor, Nicole Gonzalez, explica que existem duas empresas chamadas Telexfree. Uma é norte-americana e oferece um sistema de telefonia pela internet, o VOIP (Voice Over Internet Protocol). Já a Telexfree no Brasil, seria o nome-fantasia da empresa Ympactus Comercial LTDA. Essa, segundo a promotora, tem sede em Vitória (ES) e atua no Brasil desde março de 2012 e trabalha com marketing multinível.

Segundo as regras da Telexfree brasileira, a pessoa que se cadastra como divulgador deve fazer uma postagem diária de anúncios em sites de classificados, divulgando o produto e ganhando uma comissão sobre as vendas. Os divulgadores podem ainda, cadastrar outras pessoas como divulgadoras criando assim, uma rede.

A promotora alega ainda que o foco da Telexfree no Brasil não é a venda de produtos ou serviços, mas a adesão de novas pessoas para alimentar o sistema de pagamento.
A rua Floriano Peixoto também foi fechada pelos divulgadores  (Foto: Duaine Rodrigues/G1)
Rua Floriano Peixoto também foi fechada pelos divulgadores (Foto: Duaine Rodrigues/G1)

terça-feira, 25 de junho de 2013

Especialistas consideram insuficiente plano climático de Obama

 
Ambientalistas americanos afirmaram nesta terça-feira que o plano lançado pelo presidente Barack Obama para combater as mudanças climáticas chegou tarde e será insuficiente para reverter um problema global que avança mais rápido do que as soluções.

Para alguns especialistas, será uma batalha penosa implementar as políticas que Obama anunciou utilizando seus poderes executivos, uma vez que os legisladores americanos têm sido incapazes de chegar a um acordo sobre como preservar a economia e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões.

O Centro da Diversidade Biológica descreveu o plano de Obama como "modesto" e alertou que é insuficiente por não estabelecer um limite nacional de emissões de dióxido de carbono que se limitem a 350 partes por milhão.

"Estamos felizes em ver o presidente finalmente se voltar para as mudanças climáticas, mas a verdade é que o que ele está propondo não é grande nem rápido o suficiente para responder à assustadora proporção da crise climática", disse o conselheiro sênior da instituição, Bill Snape.

'Aquecimento é história pra boi dormir', diz professor
"Aquecimento é história pra boi dormir", diz professor

"A Casa Branca não pode se arriscar em questões climáticas rígidas", acrescentou, destacando que o plano ignora os riscos representados pela prospecção no Ártico, pela fratura hidráulica para exploração de gás natural e pelo controverso projeto do oleoduto Keystone entre o Canadá e os Estados Unidos.

Snape também disse que o plano visa a colocar os Estados Unidos no caminho de uma redução de 4% até 2020 nas emissões de gases estufa com base nos níveis de 1990, embora esta diminuição "não seja suficiente para evitar a elevação das temperaturas, segundo cientistas climáticos".
A peça central da estratégia envolve usinas de geração de energia, que são responsáveis por 40% das emissões de carbono, mas não têm limites impostos pelo governo federal sobre quanto carbono devem emitir.
O presidente convocou a Agência de Proteção Ambiental americana (EPA) para criar uma proposta em 2014 com o objetivo de regular o dióxido de carbono gerado em usinas existentes e concluí-la em 2015, mas não foram dados detalhes sobre o que exigiria ou quanto custaria.
"Estabelecer padrões para as usinas de carvão será a prioridade e ele vai precisar assegurar que serão respeitados bem antes do fim de seu governo", afirmou Alden Meyer, diretor de estratégia e política da União de Cientistas Preocupados (UCS, na sigla em inglês).
"Por fim, também vamos precisar 'precificar' as emissões de carbono de forma a refletir os custos crescentes das mudanças climáticas. O Congresso terá que entrar em cena", disse Meyers.
           A UCS e o Instituto de Recursos Mundiais (WRI) concordaram que é possível cumprir a meta de Obama, anunciada em 2009, de reduzir até 2020 as emissões de gases estufa em 17% com base nos níveis de 2005.
"O governo Obama tem as ferramentas para alcançar a meta do país de 17% e avançar para reduções maiores mais adiante. Pelo bem das gerações futuras, não podemos esperar", afirmou Andrew Steer, presidente do WRI.
"Combater a poluição de carbono gerada por usinas elétricas é a maior oportunidade e deve estar no centro de qualquer abordagem séria para reduzir as emissões americanas. Pela primeira vez um presidente americano está assumindo esta ação", acrescentou.
Embora muitos especialistas tenham aplaudido Obama por finalmente anunciar alguma iniciativa neste sentido, eles também alertaram que o problema do aquecimento global está piorando e exige mais. "O problema se tornou muito maior enquanto os Estados Unidos o ignoravam", afirmou Saleemul Huq, associado sênior do grupo de mudanças climáticas do Instituto Internacional para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. "Consequentemente, o mundo agora está no caminho de um cenário de elevação da temperatura de 4 graus (Celsius) até 2100, a menos que ações muito mais drásticas sejam adotadas no campo da mitigação por todos os países, inclusive os Estados Unidos", alertou. "O presidente Obama diz querer que os Estados Unidos liderem este esforço globalmente. Sua promessa é bem-vinda, mas suas ações ainda são insuficientes diante daquilo que é exigido", acrescentou. Segundo Eileen Claussen, presidente do Centro de Soluções para o Clima e a Energia, Obama tem um longo caminho pela frente. "Implementar o plano do presidente será extremamente desafiador. Mas a grande maioria do público americano é favorável a uma ação climática mais forte, e com um plano no lugar, o governo agora precisa avançar com um real senso de urgência", disse Claussen

SP: protesto bloqueia a Via Dutra em São José dos Campos

Manifestantes bloquearam na noite desta terça-feira a pista expressa da rodovia Presidente Dutra, nos dois sentidos, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Segundo a concessionária CCR Nova Dutra, que administra a via, o bloqueio ocorria na altura do km 149, por volta das 19h20.

Principal ligação entre São Paulo e o Rio de Janeiro, a Via Dutra registrava dois quilômetros de congestionamento na pista em direção à capital fluminense, e um quilômetro no sentido contrário. O trânsito foi desviado para a pista marginal nos quilômetros 152 (sentido Rio) e 147 (sentido SP)

Recicláveis valem comida em Mercado do Escambo no México

 
Com bolsas repletas de papelão, embalagens plásticas e latas de metal, dezenas de pessoas passam o domingo chuvoso na fila do Mercado do Escambo, um lugar criado pelo governo da Cidade do México, onde os recicláveis são trocados por produtos agrícolas locais.
A chuva não espanta o entusiasmo destes mexicanos que, protegidos por guarda-chuvas, esperam trocar o que coletaram nas ruas por pontos acumuláveis que em seguida trocam por alimentos orgânicos neste mercado do bairro de Tlalpan, no sul da capital mexicana.
"Está incrível porque muitas vezes a gente não sabe o que fazer com tudo isto e penso que é muito irresponsável que vá parar em lixões", diz Maria Fernanda Vázquez, uma fotógrafa que divide o guarda-chuvas com a amiga Mina Moreno.
"Para ajudar um pouquinho o planeta, temos muito lixo que podemos reutilizar", continua Moreno.
Itinerante, o Mercado do Escambo, que atrai todo mês umas duas mil pessoas, foi uma iniciativa lançada no ano passado pelo governo de esquerda da capital mexicana, com o objetivo de conscientizar sobre o uso de materiais que de outra forma poderiam acabar em depósitos de lixo.
Esta filosofia cresce cada vez mais entre os cerca de 20 milhões de habitantes da Cidade do México e região metropolitana. Prova disso são as longas e lentas filas que os adeptos do Mercado do Escambo precisam tolerar.
"Vem muita gente. O objetivo do mercado é basicamente que as pessoas aprendam a valorizar seus resíduos e os separe. Não é resolver o problema dos resíduos da cidade porque é muito complicado e a demanda, pois a cada mês é maior", afirma Lilian Balcazar, funcionária do governo da capital.
A separação dos dejetos orgânicos e inorgânicos é obrigatória desde março de 2011 na Cidade do México, considerada nos últimos 20 anos uma das mais poluídas do mundo.
Para deixar para trás esta triste fama, a capital mexicana promove programas como o Mercado do Escambo, que é projetado para que ninguém saia de mãos vazias depois de trazer seus recicláveis.
"Nós compramos rabanete e requeijão e ainda sobram 40 ou 50 pesos (entre 2,8 e 3,7 dólares)", diz, sorridente, Andrea Gutiérrez, que pela primeira vez chegou ao mercado trazendo jornais velhos e garrafas de plástico.
Os produtores locais também se beneficiam, pois podem escoar a produção com mais facilidade.
"Nos interessa porque (o governo) nos paga um pouco mais do que o mercado normal", diz Pedro Jiménez, um produtor local, que vende couve-flores.
Mais de 170.000 toneladas de materiais recicláveis - que vão de papelão e vidro até dejetos elétricos como teclados velhos e computadores em desuso - foram coletadas no ano passado no Mercado do Escambo.
Desde 2011, o governo da capital implementou modificações na gestão de lixo da metrópole. Em dezembro daquele ano, foi fechado definitivamente o lixão conhecido como Bordo Poniente, um depósito que chegou a receber mais de 6.000 toneladas diárias de lixo.
Este imenso lixão, que tinha virado gerador de gás metano, foi licitado para produzir eletricidade, enquanto as 3.000 toneladas de lixo inorgânico produzidas diariamente agora são direcionadas para usinas processadoras. Os restos orgânicos, enquanto isso, são levados a vários depósitos para produzir fertilizantes