É o que revela um estudo sobre a educação brasileira na última década.
Um estudo sobre a educação brasileira na última década concluiu que o número de analfabetos caiu pela metade, mas o desempenho dos alunos piorou, mesmo daqueles que já estão na faculdade.
Época de férias escolares, mas para alguns alunos os estudos continuam, porque eles já perderam muito tempo.
“Meu pai não deixava estudar porque dizia que mulher não precisava estudar”, lembra dona Balbina.
Dona Balbina e o ajudante de limpeza João da Silva cresceram longe da sala de aula. “Eu fui criado lá no interior da Bahia, e lá não tinha escola. Aí que eu vim para São Paulo e agora eu comecei a estudar”, conta seu João.
A infância sem escola é praticamente coisa do passado no Brasil. Na última década, o total de analfabetos caiu pela metade no país: consequência das políticas públicas que ampliaram o acesso dos brasileiros à escola.
Os números são do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), que é um estudo realizado pelo Ibope. Mas a pesquisa também traz um dado ruim. O país não está conseguindo avançar no nível pleno de alfabetismo. Só 26% da população adulta é capaz de ler, entender e interpretar textos longos e também de resolver problemas matemáticos mais elaborados.
De acordo ainda com dados do Inaf, na última década, mais brasileiros conseguiram chegar ao Ensino Médio e Superior. Mas cumpriram essa escalada com desempenho abaixo do esperado.
No Ensino Médio, o total de estudantes que atingiu o nível pleno de alfabetismo caiu de 49% para 35%. No Ensino Superior, a queda foi de 76% para 62%.
“São limitações que vão impedir qualquer aproveitamento adicional dessa pessoa na sua trajetória escolar e pessoal. Aprender no trabalho, trabalhar em grupo, enfim, em qualquer contexto ela vai ter essa limitação depois”, explica a coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia Lima. “O desafio agora é um desafio pela qualidade. Não só o direito de chegar à escola, mas o direito de aprender na escola.”
O Ministério da Educação declarou que o estudo reflete problemas históricos, como a falta de recursos para a educação. Afirmou também que está fortalecendo as atuais políticas públicas para melhorar a qualidade do ensino.
Um estudo sobre a educação brasileira na última década concluiu que o número de analfabetos caiu pela metade, mas o desempenho dos alunos piorou, mesmo daqueles que já estão na faculdade.
Época de férias escolares, mas para alguns alunos os estudos continuam, porque eles já perderam muito tempo.
“Meu pai não deixava estudar porque dizia que mulher não precisava estudar”, lembra dona Balbina.
Dona Balbina e o ajudante de limpeza João da Silva cresceram longe da sala de aula. “Eu fui criado lá no interior da Bahia, e lá não tinha escola. Aí que eu vim para São Paulo e agora eu comecei a estudar”, conta seu João.
A infância sem escola é praticamente coisa do passado no Brasil. Na última década, o total de analfabetos caiu pela metade no país: consequência das políticas públicas que ampliaram o acesso dos brasileiros à escola.
Os números são do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), que é um estudo realizado pelo Ibope. Mas a pesquisa também traz um dado ruim. O país não está conseguindo avançar no nível pleno de alfabetismo. Só 26% da população adulta é capaz de ler, entender e interpretar textos longos e também de resolver problemas matemáticos mais elaborados.
De acordo ainda com dados do Inaf, na última década, mais brasileiros conseguiram chegar ao Ensino Médio e Superior. Mas cumpriram essa escalada com desempenho abaixo do esperado.
No Ensino Médio, o total de estudantes que atingiu o nível pleno de alfabetismo caiu de 49% para 35%. No Ensino Superior, a queda foi de 76% para 62%.
“São limitações que vão impedir qualquer aproveitamento adicional dessa pessoa na sua trajetória escolar e pessoal. Aprender no trabalho, trabalhar em grupo, enfim, em qualquer contexto ela vai ter essa limitação depois”, explica a coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia Lima. “O desafio agora é um desafio pela qualidade. Não só o direito de chegar à escola, mas o direito de aprender na escola.”
O Ministério da Educação declarou que o estudo reflete problemas históricos, como a falta de recursos para a educação. Afirmou também que está fortalecendo as atuais políticas públicas para melhorar a qualidade do ensino.
Jornal Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário