É indubitável que a iniciativa popular no sentido de
moralizar a política, mediante a lei da ficha limpa, seja um instrumento de
grande valia para sociedade. Contudo, ser ficha limpa apenas por não ter sentença
transitada em julgado (condenação) não implica numa ficha isenta de sujeira. Muitos
políticos podem não ter nada judicialmente que desabone sua ficha impressa nos
tribunais, contudo, na prática do exercício político, procede de forma
desonrosa, possuindo uma ficha manchada por atitudes de corrupção, práticas
ilegais para se chegar e na condução do patrimônio
público. Estes, muitas das vezes, são acompanhados e estimulados pelos
eleitores fichas sujas, que vende, troca ou negocia o voto, quesito não observável
na lei quando se trata de uma política honesta.
A ficha
limpa é, conforme Roberto (Portal Luis Nassif) “Uma moralização aparente com
alguns efeitos práticos, mas de baixo impacto em
face da corrupção, em geral. As mudanças almejadas pelo conjunto da
sociedade devem passar pela reforma política (embora não se encerrem nela), e
oxalá, houvesse uma exigência da sociedade civil por ela como ocorreu com a
perspectiva moralizante dada pela positivação da 'ficha limpa'. De qualquer
forma, a iniciativa da 'ficha limpa', pela prática democrática e exercício de
cidadania, é louvável e imprescindível”.
As eleições
municipais deste ano foi o grande marco da lei da Ficha Limpa que indeferiu a
candidatura de muitas “fichas sujas”, contudo não impediu a captação e a
computação do sufrágio sujo que manchou a ficha de muitos.
Um povo
que elege corruptos não é vítima, é cumprisse! Agora é esperar pra ver o
resultado dos muitos eleitos em todo Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário