quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Educação e impunidade

                Dinheiro não é tudo para garantir educação pública universal e de qualidade à população. Mas sem ele não é possível dar passo algum, muito menos fazer a revolução que o país precisa promover nos ensinos fundamental e médio.
Enquanto se discute como e em que prazo aumentar de 4% para pelo menos 7% do Produto Interno Bruto (PIB) o valor que o país investe a cada ano em Educação, não é aceitável que os responsáveis pela administração pública em qualquer nível não cumpram nem mesmo o mínimo previsto na Constituição Federal.
Manda o artigo 212 que a União aplique anualmente no mínimo 18% e os estados e municípios 25% da receita de impostos e transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino. Mas nem todos obedecem, o que ameaça a expansão da oferta e torna a qualidade da educação ainda mais distante do salto que o país deve dar para não pôr em risco a competitividade e, com ela, a capacidade de manter o crescimento econômico e a criação de empregos.
                Apesar da óbvia necessidade de conceder prioridade absoluta à educação muitos gestores não cumprem com suas promessas de campanha e anos apos anos fazem apenas remendo. O deixa rolar do jeito que der é a melhor maneira de mascará o descaso e no fim das "contas" sempre aparece um (culpado).
              

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