quarta-feira, 3 de outubro de 2012

ÉTICA ESPIRITUAL, A IGREJA E A POLÍTICA

A política está impregnada no ser social e manifesta em todas as áreas humanas, todavia, é preciso fazer distinções sobre o tipo de política que se manifesta no ânimo do ser. O “homem” de posse do conhecimento deve ser politizado e deter-se na manifestação justa do real sentido da política.
 
A igreja não é exceção nesse cenário. Ela é constituída por cidadãos que vivem no mundo e que participam de diferentes manifestações políticas e dentre elas as ideologias políticas partidárias, sobre as quais os cristãos não devem ser discriminados. É nesta que emerge os questionamentos sobre sua participação, existindo diferentes posicionamentos concernentes a sua introdução.
A princípio a igreja possui um forte fundamento: A fé, fé esta em um Ser (DEUS), O EU SOU, do qual emana o mais autêntico e irrefutável amor que se manifesta sem discriminação e distinção de raça ou etnia para com os homens. Ela é a ponte edificada e sustentada em JESUS, O CRISTO, ligando o homem a DEUS, sendo este seu papel institucional.
A autêntica Noiva do Cordeiro jamais se sujeitará a apelos secundários para subsistir, pois está a serviço do Reino de Deus e sua “política” é espiritual. A constituição, na igreja, no seu todo ou em parte, de uma ideologia política partidária, com rumo especifico, desvirtua o sentido de sua missão como mensageira das boas novas de paz e salvação na pessoa de Cristo Jesus.
A participação de seus membros, de forma ativa, nos movimentos como candidatos ou correligionários, bem como exercendo seus respectivos mandatos, prestaram contas a Deus de seus atos políticos e não aos homens.
“o papel social da igreja é profético. Quando o governo acerta a igreja aplaude. Quando o governo erra a igreja denuncia. Quando a autoridade civil cumpre seu papel institucional a igreja acata. Quando a autoridade civil trai seu papel institucional a igreja se rebela. A igreja não está do lado do governo, nem da oposição. A igreja está do lado da justiça.
Todo cristão é também cidadão. Todo cristão deve exercer sua cidadania à luz dos valores do reino de Deus e do melhor e máximo possível da ética cristã, somando forças em todos os processos solidários, e engajado em todos os movimentos de justiça.
Comparecer às urnas é um ato intransferível de cidadania, um direito inalienável que custou caro às gerações do passado recente do Brasil, e uma oportunidade de cooperar, ainda que de maneira mínima, na construção de uma sociedade livre, justa e pacífica
". 

IBAB via pavablog

Nenhum comentário:

Postar um comentário